Ementa do Curso:
Racismo Estrutural
Mito da democracia racial no Brasil
Racismo Ambiental/Climático
Raça, classe social e gênero no Brasil
Elementos Gerais da História da África Pré Colonial
Filosofias de Kemet (relacionadas à saúde)
Filosofia afroperspectivista
Ciências da saúde afro orientadas
Alimentação, Cultura e Negritudes
Saúde da população negra: um panorama geral
Soberania e Segurança alimentar e nutricional
Nutricídio: racismo alimentar
Quilombismo e Insegurança Alimentar e Nutricional
Comunidades matriarcais: oralidade e saberes ancestrais da roça à cozinha
Contra-colonização da cozinha brasileira: o caso das PANC
Gastronomia afro-brasileira e diálogos em afrobrasilidades
Cozinheiras negras: análise da sociogênese das cozinhas brasileiras
Cozinha afro diaspórica: contribuições africanas na culinária das américas
Comida de Quilombo, comida de verdade
O principal objetivo deste curso é contribuir na formação acadêmica, profissional e política de pesquisadoras/as, estudantes de graduação e pós-graduação e/ou público interessado a respeito do conceito de Alimentação Saudável numa perspectiva afro orientada à luz das Ciências Sociais e da Segurança Alimentar e Nutricional.
Criar um espaço de educação permanente e continuada sobre alimentação saudável de e para a população negra brasileira;
- Evidenciar a relevância da presença africana na construção da cozinha brasileira e latinoamericana e seus reflexos na saúde da população negra;
- Apresentar referencial teórico produzido por pesquisadoras/es pretas/os sobre o tema da alimentação saudável;
- Promover o diálogo interdisciplinar entre alimentação e cultura a partir das Ciências Sociais e Segurança Alimentar e Nutricional.
Eixo 1: Racismo e suas faces
ALMEIDA, S. Racismo Estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2019.
GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Editora Zahar. Rio de Janeiro, 2020.
JESUS, C. M. O quarto do despejo: diário de uma favelada. 2019
NASCIMENTO, A. O Genocídio do negro brasileiro. Processo de racismo mascarado. Editora Perspectiva. São Paulo, 2016.
RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. (Feminismos Plurais)
PONTES, Katiúscia Ribeiro. Kemet, escolas e arcádeas: a importância da filosofia africana no combate ao racismo epistêmico e a lei 10639/03. Dissertação (Mestrado em Filosofia e Ensino). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ, 2017.
CANAL AFROFITNESS. Alimentação Saudável: uma Afroperspectiva. E-book. 2021
NOGUERA, R. S. J. Afrocentricidade e Educação: princípios gerais para um currículo afrocentrado. Revista África e Africanidades. 2010. Disponível em: https://africaeafricanidades.online/documentos/01112010_02.pdf
AFRIKA. L.O. Saúde Holistica Africana (African Holistic Health)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
WERNECK, Jurema. Racismo institucional e saúde da população negra. Saúde Soc. São Paulo, v.25, n.3, p.535-549, 2016 (https://www.scielo.br/j/sausoc/a/bJdS7R46GV7PB3wV54qW7vm/?format=pdf&lang=pt)
Saúde da população negra: Brasil ano 2001 / Fátima Oliveira − Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2003. (https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0081.pdf)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento em Análise em Saúde e de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2018. Pòpulação negra: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas para a população negra na capital de 26 estados brasileiros e no distrito federal em 2018. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
IBGE. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 41. Rio de Janeiro, IBGE, 2019
QUERINO. M. A arte culinária na Bahia. Livraria Progresso, 1957
Alves, Lourence Cristine. Onje: saberes e práticas da cozinha de santo / Lourence Cristine Alves. Tese (Doutorado em Alimentação Nutrição e Saúde). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição, 2019. 150 f.
Costa, RRS; Castro, MLL; Fonseca, AB (orgs.). Tempero de Quilombo na Escola: experiências de extensão do projeto CulinAfro (UFRJ-Macaé). Rio de Janeiro, NUTES - UFRJ, 2021 (https://drive.google.com/file/d/1dj2N208dfd1JNTYkvinGPkIEisczf8qd/view)
Bruna de Oliveira
Nutricionista formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (2015). Mestranda em Ciências Sociais Unisinos (em andamento). Pesquisadora Assistente no Djanira Instituto de Pesquisa e Ensino (2019-atual). Integrante do projeto de extensão Culinafro UFRJ-Macaé (2021-atual). Sócia-fundadora da Crioula Curadoria Alimentar (2017-atual). Comunicadora popular como Bruna Crioula, trabalha com popularização da ciência em alimentação ecológica, segurança alimentar e nutricional, nutrição socioambiental e biodiversidade alimentar (2017-atual). Ativista ambiental e ecossocialista. Atuou como pesquisadora assistente no Programa de Alimentação Nutrição e Cultura - Palin na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Brasília (2016-2019). Coordenou o Grupo de Trabalho em Agricultura Urbana do Movimento Nossa Brasília (2018-2019).
Célia Patriarca
Possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (1982). Mestrado e Doutorado em Educação em Ciências e Saúde pelo Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde - NUTES/UFRJ. Estágio doutoral na Faculdade de Antropologia da Universitat de Barcelona - UB (2017). Mestrado em Teologia, com área de concentração bíblico-exegética (STBSB). Tem experiência nas áreas de Nutrição, Educação em Saúde e Saúde Coletiva; Antigo Testamento, Exegese Bíblica. Pesquisadora do projeto CulinAfro/UFRJ-Macaé e do Grupo de Estudos sobre Desigualdades na Educação e na Saúde (GEDES/NUTES-UFRJ. Temas de interesse: educação alimentar e nutricional, segurança alimentar e nutricional, direito humano à alimentação adequada, educação popular em saúde, desigualdades sociais, raciais e de gênero, alimentação escolar quilombola, materiais educativos.
Natália Escouto
É gastróloga, cozinheira, professora de culinária. Curadora de conteúdo na Crioula | Curadoria Alimentar. Formada em Gastronomia pela Universidade de Santa Cruz do Sul atua como professora e consultora de culinária vegetal, ministrando aulas e oficinas culinárias, além de atender empresas no setor de alimentos e bebidas. Pesquisa e escreve de forma autônoma sobre referências africanas na nossa alimentação e referências ancestrais de se relacionar com o alimento e com o cozinhar.
Silvio Luiz de Almeida, Katiúscia Ribeiro Pontes, Lourence Cristine Alves, Taís de Sant'Anna Machado, Aline Chermoula, Alexandre Brasil, Rute Costa, Ana Lúcia Pereira, Regina Miranda, Danielle Theodoro, Jeferson Machado , Anin Urasse, Renato Nogueira, Caroline Costa ,Ellen Monielle , Francileia Paula de Castro , Luana Daltro, Day Pedrosa - Caruru Verde, Jonathan Raymundo , Thallita Flor, Daniela Sanches Frozi
- Até o dia 10 de março, você pode preencher o formulário de interesse e indicar se você precisa de algum nível de bolsa de estudos.
- Você pode participar da campanha de apadrinhamento financiando uma bolsa de estudos e permitindo que mulheres pretas, pardas ou indígenas cis ou trans tenham acesso a esta formação tão necessária no fortalecimento subjetivo e promoção da saúde da população negra brasileira.
- Para se tornar um/a padrinho/a do Curso Livre Alimentação Saudável numa Afroperspectiva entre em contato com a secretaria acadêmica do Djanira Instituto pelo whatsapp (21) 99512-8978.
VANTAGENS PARA PADRINHOS E MADRINHAS
- 1 bolsa integral em um curso livre do Danira Instituto de Pesquisa e Ensino a partir do segundo semestre de 2022 até o final do período do curso;
- 1 bolsa integral no curso Mato é Comida? Conheça as Plantas Alimentícias Não Convencionais - PANC realizado pela Crioula | Curadoria Alimentar.
- 1 cupom de desconto de 20% no curso Mato é Comida? Conheça as Plantas Alimentícias Não Convencionais - PANC para compartilhar com suas amizades.
- 1 cesta de agradecimento com produtos agroecológicos e uma coletânea de receitas autorais elaboradas com Plantas Alimentícias Não Convencionais - PANC.
- Seis meses de experiência como assinante no Clube de Assinaturas da Crioula recebendo conteúdo exclusivo e vantagens ecológicas com marcas parceiras.
- Seu nome na campanha de agradecimento do financiamento das bolsas nas redes sociais e site da Crioula | Curadoria Alimentar conforme sua autorização.
- Profissionais e público geral: 21x de R$322,00 ou R$6.762 à vista.
- Estudantes de especialização, residência ou pós-graduação: 21x de R$161,00 ou R$3.381 à vista.
- Estudantes de graduação e/ou lideranças comunitárias, sociais e integrantes de povos e/ou comunidades tradicionais: 21x de R$80,50 ou R$1.600,0 à vista ou 12x de R$195,25.
Observações:
Pessoas que preencherem o formulário de interesse até o dia 10 de março têm direito a vantagens especiais.